Eu também tenho vida, também tenho as minhas coisas, não é por ser desempregada que não tenho mais nada que fazer.
Mas nem que tivesse a trabalhar a minha atitude seria a mesma, como sempre foi, ajudar no que posso e no que não posso a minha mãe, que já fez muito por mim e continua sempre a fazer.
Mas não, parece que eu é que tenho obrigação, e tenho, mas não sou só eu que tenho....
E custa-me tanto a minha mãe andar triste e magoada com isso, já não de hoje, e depois acabar por me dizer tudo aquilo que eu acho, e que não lhe digo, porque não a quero magoar, mas que ela sabe tão bem.
E a verdade é só uma, nestes momentos de dor, aflição, sofrimento, é que se vê quem está realmente connosco.
O "se precisares de alguma coisa diz..." é muito pouco.
Por acaso não é mal de que me queixe...tenho dois irmãos...um dele tem muitos problemas de saúde por causa de um grave acidente há dez anos que lhe destruiu a vida e por isso precisa de ajuda, não pode ajudar, mas o outro mais novo que eu onze anos é o filho e o irmão que todos queriam ter não sei o que seria de mim sem ele face ao que tem acontecido nos últimos anos na minha familia..A sua ajuda e o seu apoio faz toda a diferença.
ResponderEliminarNo teu caso acho que deves implicá-los quer queiram quer não...essa mania de que as filhas têm mais obrigação é uma treta!!!
Beijinhos
Maria
Concordo.
ResponderEliminarAcho que devemos olhar pelos pais assim como eles já olharam por nós ... e o facto de já não ter Mãe , faz-me proteger muito o meu Pai com medo de o perder e não mima-lo como ele merece ...
ResponderEliminarPois eu compreendo perfeitamente essa situação, digamos que de certa forma por este lado passa-se precisamente o mesmo, enfim sobra sempre para a mesma como já se vai tornando hábito. Beijinho Anita :)
ResponderEliminarbem que situação..
ResponderEliminarsinceramente não consigo perceber como é que não ligam à tua mãe..
muita força querida..
kisses***
O melhor é fazeres sempre tudo o que puderes, atendendo ao que te diz o teu coração. Age por ti e por quem amas. Deixa o resto para depois! Beijinho grande!
ResponderEliminarAnita nem imaginas como eu me revi neste texto, com a diferença que fui abandonada pela minha mãe quando tinha 8 e o meu irmão 11 aninhos simplesmente fomos abandonados, a minha mãe levou com ela o mais novo que tinha 2 anos, o único que ela criou, o único para quem ela sempre viveu, eu e o mais velho nunca fomos vistos como filhos, nem quando o meu falecido marido morreu e eu fiquei com duas princesas nos braços, passei fome para não lhes deixar faltar nada, e a minha mãe vivia bem, mas sempre viveu para aquele filho mais novo, mas a verdade é que desde que a minha mãe foi vitima de um AVC que a deixou completamente dependente, sou eu e a minha irmã mais velha (que estava a servir quando a minha mãe me deixou) que andamos para tudo quanto é sitio, o mais velho é camionista, não pode, está sempre fora, mas quando cá está, está sempre pronto, nós damos-se todos bem, mas o mais novo, apenas nos disse que não quer saber disso para nada.
ResponderEliminarForça amiga, beijinho e uma flor
Infelizmente acontece muito no meio familiar.
ResponderEliminarFaz o que diz o teu coração e vás ver que vais encontrar muita força.
Aos pouquinhos tens que os meter ao "barulho" não e justo que fique só para ti, mas a mentalidade de que só a filha tem responsabilidades, infelizmente existe.
ResponderEliminarBeijinhos
Como te entendo...aqui passo pelo mesmo, e o pior é que com a minha Mae e com os meus sogros...do meu lado somos três e só eu me preocupo, já com a minha avó foi igual. Do ladovdo Ruben são dois mas só ele ajuda, vai para as consultas, os tratamentos, tudo...a irmã diz que não tem coragem.
ResponderEliminarCalma e muita força porque a tua Mãe não tem culpa...